Genebra, Suíça - O
Conselho Mundial de Igrejas (CMI) acolheu a encíclica ‘Laudato Si', do Papa
Francisco, lançada em 18 de junho, que destaca o que as igrejas e organizações
ecumênicas vêm fazendo há décadas sobre os cuidados com as questões de justiça
da terra e do clima.
Papa Francisco, autor da Carta Encíclica 'Laudato Sí'
"Este é o momento de focar a nossa responsabilidade
comum como seres humanos, e na forma como nós, como igrejas, devemos apoiar
aqueles que estão prontos para fazer as mudanças necessárias", disse o
Rev. Dr. Olav Fykse Tveit, secretário-geral do CMI.
"Esta encíclica demonstra como todas estas questões estão
no centro da nossa fé cristã, e como nós cristãos, devemos tratá-las como
igrejas junto a todas as pessoas que se importam com nosso futuro comum, como
as questões de justiça e de paz", acrescentou.
Tveit também destacou o reconhecimento positivo para
"outras Igrejas e comunidades cristãs que têm tido uma preocupação
profunda e um reflexo precioso" (n.º 7), especialmente as referências ao
Patriarca Bartolomeu.
O líder executivo do CMI ecoou a afirmação do Papa sobre a
necessidade de diálogo entre política e economia (189-198), e a religião e a
ciência (199-201), que constituem uma condição sine qua non para responder eficazmente à crise ecológica.
Referência à dívida ecológica (51-52) e à forte afirmação de
que "o acesso à água potável é um direito humano essencial, fundamental e
universal" (30), também destacados por Tveit.
Dr. Guillermo Kerber, executivo do programa do CMI para o Cuidado com a Criação e Justiça Climática,
apoia a afirmação clara que a mudança climática é provocada por seres humanos e tem um impacto mais forte
sobre as comunidades mais pobres e vulneráveis.
"A encíclica é uma chamada importante agir com urgência
como indivíduos, cidadãos e também em nível internacional, para responder
eficazmente à crise climática", disse Kerber.
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