segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Crescimento da violência será tema de aula magna

Antonio Carlos Ribeiro

A Faculdade Béthencourt da Silva (FABES) inovará este ano na abertura de seu semestre letivo. Ao invés de uma aula tradicional, proferida por um convidado, a escola de Ensino Superior localizada no centro da cidade decidiu promover um debate sobre o tema “Sociedade, violência e ética”, no dia 1º de setembro, com a participação de psicanalista, sociólogo e educadores.

A motivação para a escolha do tema são as ondas de violência que têm explodido em cidades médias e grandes, em que se destacaram “o assassinato de crianças na escola na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, a onda de crimes motivados por homofobia, os assassinatos de ex-mulheres e ex-maridos e o abandono de recém nascidos”, afirmou a professora Regina Célia Souza, que organiza o evento.

A novidade foi estabelecer uma parceria com a Fundação de Apoio à Escola Técnica do Rio de Janeiro (FAETEC), o Programa de Formação Continuada da FAETEC (FOCO) – que promove aperfeiçoamento profissional – e a Associação Brasileira de Tecnologia Educacional (ABT), para participarem da atividade acadêmica.

Sobre o tema e a abertura do evento à participação, Regina Célia afirmou que “uma Instituição de Ensino Superior deve promover esse debate porque é responsável pela formação de seus alunos e é um lugar de discussão e reflexão permanente da sociedade”.Por isso a FABES está divulgando o evento e convidando interessados em debater a violência.

Coordenadora do Curso de Licenciatura, ela entende que o que diferencia essa “visão interdisciplinar é o caráter acadêmico da questão sinalizando que hoje, mais do que nunca, são necessárias várias áreas de conhecimento para explicar o momento atual, e ao mesmo tempo educar para a cidadania”. Desse modo, a FABES está “criando um espaço de interlocução com a sociedade, por ser esta a função plena de instituições que produzem conhecimento e cultura”, agregou.


Um comentário:

Luciano Alves disse...

Muito bom mesmo. Como educador em ética - pela Universidade de Cuiabá (UNIC), vejo que a nossa sociedade não esta mais tendo tolerância quando há alguma frustação. Esse contexto agrassivo deve ser debatido. Vejo, em turmas de direito, a vontade de paz, mas não há tentativas de diálogos. Pretendo, também, ver se consigo realizar um evento desses aqui na cidade de CUiabá. Qualquer coisa estamos a disposição. Grato Luciano Alves

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